Camila Galetti encontra no surfe inspiração para vencer limites e resgatar a autoestima

Reginaldo Faria Primo
Reginaldo Faria Primo

A apresentadora do Mulheres, da TV Gazeta, relembra a experiência que a inspirou a praticar surfe e fala sobre como novas vivências podem transformar a forma de encarar a vida e os desafios.

O surfe sempre foi um desejo guardado por Camila Galetti. Ao ver o mar, a energia das ondas e a leveza dos surfistas, a apresentadora do Mulheres se imaginava sobre a prancha — mas, como acontece com tantas pessoas, o sonho parecia distante. A virada aconteceu em setembro de 2024, quando ela gravou uma matéria especial para conhecer o Projeto Ondas, uma iniciativa social que promove inclusão e cidadania por meio do esporte, atendendo crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Durante a gravação, Camila teve sua primeira aula prática de surfe. O que seria apenas parte do trabalho acabou se transformando em inspiração. “Naquele momento, percebi que não era apenas sobre aprender um esporte. Era sobre superar medos, experimentar o novo e dar espaço para algo que sempre quis fazer”, conta.

A primeira vez que conseguiu se equilibrar na prancha trouxe uma sensação única. “Foi transformador. Quando fiquei de pé, senti minha autoestima crescer. Pensei: eu consigo, eu posso, se eu quiser eu faço. Não é o medo que vai me paralisar”, relembra.

Para Camila, essa vivência vai muito além do esporte. É um exercício de coragem e um recado para quem, muitas vezes, deixa de experimentar algo novo por acreditar que “não é para si”. “Nós só sabemos se podemos ou não quando nos permitimos tentar. Cada experiência nova é enriquecedora. Muitas vezes é nesse movimento que redescobrimos forças que nem imaginávamos ter”, explica.

Assim como no mar, Camila vê a vida e a televisão ao vivo como espaços de imprevistos e superações constantes. “No estúdio, como na água, nunca sabemos a próxima onda que virá. Mas cada desafio pode ser uma oportunidade. O segredo é respirar fundo, acreditar em si mesma e se permitir viver plenamente”, afirma.

Hoje, o surfe é mais do que um hobby: é um símbolo de autoconfiança e de abertura ao novo. Para ela, cada queda e cada onda surfada lembram uma lição simples: nunca deixar que o medo seja maior do que a vontade de viver.

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